A catarata é a opacidade do cristalino, lente natural do olho, que fica atrás da Iris (parte colorida). Logo, não é possível ver a catarata. Ao menos em casos muito avançados, em que a pupila fica branca. Esta lente, quando opaca, atrapalha muito a visão. Logo, o tratamento disponível consiste na remoção desta lente doente e a substituição por uma lente artificial.
Na época da cirurgia extra capsular, muito realizada no Brasil até a década de 90, o cristalino era retirado manualmente, através de uma incisão de mais de 7 mm. Então, era inserida uma lente rígida, sem flexibilidade. Posteriormente, era necessário uso de pontos.
Posteriormente, foi introduzida a técnica de facoemulficação. Nesta técnica, uma ponteira de ultrassom fragmenta e aspira o cristalino doente, por uma incisão em torno de 2,5 milímetros. Com o advento desta cirurgia foi necessário o desenvolvimento de lentes flexíveis o, que podem ser dobradas para serem implantadas, sem a necessidade de pontos. Estas lentes podem ser monofocais , multifocais e tóricas entre outras.
Lentes Monofocais
Lentes monofocais costumam corrigir a catarata e o grau esférico do olho do paciente, ou seja, a hipermetropia e a miopia. Com essa lente, não se corrige o astigmatismo de quem tem, e não corrige a presbiopia, que é a chamada “vista cansada” em que o paciente tem dificuldade para perto.
Lentes Multifocais
Lentes multifocais podem corrigir o grau de longe e de perto. Existem lentes bifocais, que tem graduação para longe e perto e lentes trifocais, que tem graduação para distâncias de perto, longe e intermediária.
Lentes Tóricas
O astigmatismo é um erro de refração, assim como a miopia e a hipermetropia. Ele atrapalha tanto a visão de longe como de perto. Os pacientes com astigmatismo têm a curva da córnea distinta em diferentes sentidos. Logo, as lentes tóricas devem corrigir graus diferentes em ângulos diferentes. Atualmente, é possível essa correção após a cirurgia de catarata.
Lentes Multifocais Tóricas
Combinam as qualidades das lentes multifocais e tóricas.
